Em crianças, deficiências nutricionais são
comumente descritas por diversos fatores,
alguns destes, são característicos da fase:
seletividade e neofobia alimentar, dificuldade na aceitação de alimentos com diferentes consistências e uma consequente
ingestão inadequada de alimentos fonte de
vitaminas e minerais.
Algumas deficiências nutricionais estão
intimamente ligadas à déficits de crescimento, cognitivos, imunológicos e de desenvolvimento. Durante esta fase, uma alternativa
que pode ser utilizada por pais e cuidadores é
a suplementação de vitaminas e minerais,
que além de segura, é justificada por seu
auxílio para prevenção de deficiências.
Além disso, crianças são, por diversos fatores
fisiológicos, mais suscetíveis a infecções
durante a fase de crescimento. Uma revisão
de literatura1 avaliou a eficácia da administração de vitamina C em crianças na prevenção
e duração de infecção do trato respiratório.
Verificou-se que a administração de vitamina
C diminuiu a duração da infecção em 1,6 dias.
Os autores justificaram a suplementação,
principalmente em crianças menores de 6
anos e naquelas que apresentam alta frequência de infecção do trato respiratório. Outro
trabalho, investigou se a vitamina C poderia
reduzir a incidência, a duração ou a gravidade
do resfriado comum, quando usada como
suplementação regular contínua ou como
terapia no início dos sintomas do resfriado.
Nas crianças, a duração dos resfriados foi
reduzida em 14% com 1 a 2g/dia de vitamina
C. A severidade dos resfriados também foi
reduzida.
Um estudo analisou os níveis de vitamina D,
B2, C, A, E e ß-caroteno em crianças obesas.
Foram revelados baixos níveis de: vitamina A,
vitamina D, vitamina B2 e ß-caroteno. As
deficiências combinadas de 3 ou mais vitaminas ocorreram em 54% das crianças obesas.
A prevalência de inadequação combinada de
vitamina D, tocoferol e carotenóides em
crianças obesas indica a importância da
correção destes níveis para reduzir o risco
comorbidades.
Sobre o impacto de deficiências nutricionais
no crescimento, um trabalho avaliou a eficácia
de multivitamínicos na melhora do crescimento de crianças saudáveis em idade escolar. Os participantes foram randomizados para
receber zinco mais multivitaminas (vitaminas
A, D, B1, B2, B6, B12 e nicotinamida) ou placebo uma vez por dia, 5 dias por semana, durante 6 meses. O desfecho primário foi a mudança de altura da linha de base até o final do
estudo. Os desfechos secundários foram
mudança no peso, índice de massa corporal,
circunferências da cintura e quadril e relação
cintura-estatura.
Recomenda-se a ingestão de 1
(uma) cápsula ao dia para crianças de 4 a 8 anos.
ARMAZENAMENTO: Após aberto conservar ao abrigo da
luz, umidade e calor excessivo, e com a embalagem
fechada. Não consumir este produto, caso o lacre de
segurança esteja violado.
NÃO EXCEDER A RECOMENDAÇÃO DIÁRIA DE CONSUMO INDICADA NA EMBALAGEM.
ESTE PRODUTO NÃO É UM MEDICAMENTO. MANTENHA FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS.
Óleo de Alho, Ácido Ascórbico (Vitamina C), Palmitato de Retinol (Vitamina A), Cloridrato de Piridoxina (Vitamina B6), Colecalciferol (Vitamina D), Ácido Fólico; Cápsula: Água Purificada, Amido, Óleo de Palma, Geleificante (Gelatina), Umectante INS 422, Edulcorante (INS 950), Aromatizante (Maça verde) e Corantes (INS 171, INS 133, INS 110). NÃO CONTÉM GLÚTEN.
1. Efficacy of Vitamin C for the Prevention and Treatment of Upper
Respiratory Tract Infection. A Meta-Analysis in Children.
2. Vitamin C for Preventing and Treating the Common Cold.
3. Biomarkers of Vitamin Status in Obese School Children.
4. Effect of Zinc Plus Multivitamin Supplementation on Growth in School
Children.