A vitamina C é um poderoso antioxidante dietético.
Antioxidantes são moléculas que atrasam ou inibem a
oxidação das células. Tem recebido considerável
atenção na literatura relacionada ao seu possível
papel na saúde do coração. Algumas pesquisas
mostraram riscos variáveis de doenças cardíacas,
dependendo da concentração plasmática de vitamina
C, mesmo dentro da faixa de normalidade. Está bem
estabelecido que a vitamina C inibe a oxidação da
proteína LDL, reduzindo a aterosclerose, por esta
razão, tem sido ligada a melhorias no perfil lipídico,
rigidez arterial e função endotelial. No geral, pesquisas atuais sugerem que a deficiência de vitamina C
está associada a um maior risco de mortalidade por
doenças cardiovasculares e que a vitamina C pode
melhorar levemente a função endotelial e o perfil
lipídico em alguns grupos.
Um trabalho avaliou o efeito da administração de
vitamina C nas concentrações de glicose, HbA1c e
insulina. Houve uma maior redução nas concentrações
de glicose em pacientes com diabetes, idosos e com
suplementação mais prolongada. Os autores concluem
que intervenções personalizadas com vitamina C
podem representar uma estratégia futura viável para
aumentar os benefícios e a eficácia das condutas.
Outro estudo, avaliou os efeitos antioxidantes da
administração de vitamina C em indivíduos com
valores mais baixos e mais altos de vitamina C no
sangue. Os participantes realizaram exercícios
aeróbicos até a exaustão - para gerar estímulos
oxidantes antes e depois da suplementação de
vitamina C por 30 dias. O grupo com baixa vitamina C
apresentou valores mais baixos de VO2 máx que o
grupo com alta vitamina C. Os autores concluem que
baixa concentração de vitamina C está ligada à
diminuição do desempenho físico e ao aumento do
estresse oxidativo e que a suplementação de vitamina C diminui o estresse oxidativo e pode aumentar o
desempenho do exercício naqueles com baixa
concentração inicial de vitamina C.
O estresse oxidativo parece ser também um fatorchave na patogênese de doenças alérgicas e a partir
disso, tem sido discutido como um potencial alvo
terapêutico no tratamento de alergias. As doenças
alérgicas estão associadas a níveis plasmáticos
reduzidos de ascorbato, que é um antioxidante
fisiológico essencial. O ascorbato previne a inflamação excessiva sem reduzir a capacidade defensiva do
sistema imunológico. Uma revisão, cujo intuito foi
investigar a alteração dos sintomas específicos em
pacientes com indicações respiratórias ou cutâneas
relacionadas à alergia, durante tratamento adjuvante
com vitamina C. Os sintomas avaliados foram: fadiga,
distúrbios do sono, depressão e falta de concentração mental. Os autores sugerem que o tratamento
com altas doses de vitamina C pode reduzir os
sintomas relacionados à alergia.4
Uma revisão de
literatura, investigou se a vitamina C é eficaz no
tratamento do resfriado comum.
A administração de doses terapêuticas extras de
vitamina C no início do resfriado, ajudou a reduzir sua
duração. Foi relatada também diminuição do tempo
de confinamento em ambientes fechados e alívio dos
sintomas associados, incluindo dor no peito, febre e
calafrios. Os autores sugerem que doses extras de
vitamina C podem beneficiar alguns pacientes que
contraem o resfriado comum.
A vitamina C também possui importante papel na
síntese de colágeno. Estratégias nutricionais para
melhorar a síntese de colágeno do tecido conjuntivo
vêm sendo amplamente estudadas. Um estudo foi
desenvolvido para determinar os efeitos de três
formas de colágeno nos níveis de procolágeno e
aminoácidos séricos. Os participantes eram homens
ativos, que consumiram placebo ou 15g de gelatina
enriquecida com vitamina C ou colágeno hidrolisado.
Os suplementos foram consumidos 1 hora antes de 6
minutos de pular corda. O consumo de uma dose
equivalente de cada suplemento aumentou os
aminoácidos na circulação de maneira semelhante
em todas as intervenções. Os resultados sugerem
que a gelatina enriquecida com vitamina C pode
melhorar a síntese de colágeno quando
tomadas 1 hora antes do exercício.
Recomenda-se a ingestão de 1 (uma) cápsula ao dia.
MANTENHA FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS.
NÃO EXCEDER A RECOMENDAÇÃO DIÁRIA DE
CONSUMO INDICADA NA EMBALAGEM.
ESTE PRODUTO NÃO É UM MEDICAMENTO.
PRODUTO INDICADO PARA O GRUPO POPULACIONAL
>19 ANOS.
ARMAZENAMENTO: Conservar ao abrigo da luz, calor e umidade. Após aberto, consumir em até 60 dias.
Ácido Ascórbico (Vitamina C) e Veículo (Óleo de Soja); Cápsula: Água Purificada, Geleificante (Gelatina), Umectante (INS 422) e Corantes (INS 171, INS 129, INS 110 e INS 133). NÃO CONTÉM GLÚTEN. ALÉRGICOS: CONTÉM DERIVADOS DE SOJA.
1. Vitamin C and Heart Health: A Review
Based on Findings From Epidemiologic
Studies
2. Effects of Vitamin C Supplementation
on Glycaemic Control: A Systematic
Review and Meta-Analysis of Randomised
Controlled Trials
3. Low Vitamin C Values Are Linked With
Decreased Physical Performance and
Increased Oxidative Stress: Reversal by
Vitamin C Supplementation
4. Intravenous Vitamin C in the Treatment
of Allergies: An Interim Subgroup Analysis
of a Long-Term Observational Study
5. Extra Dose of Vitamin C Based on a
Daily Supplementation Shortens the
Common Cold: A Meta-Analysis of 9
Randomized Controlled Trials
6. Effects of Different Vitamin C-Enriched
Collagen Derivatives on Collagen
Synthesis
*- Role of vitamins D, E and C in immunity
and inflammation
- Vitamin D and Immune Function.
- Regulatory role of vitamin E in the
immune system and inflammation
- Effect of Selenium Supplementation on
Antioxidant Markers: A Systematic Review
and Meta-Analysis of Randomized
Controlled Trials.
- The role of selenium in inflammation and
immunity: from molecular mechanisms to
therapeutic opportunities.
- Vitamin A and vitamin D regulate the
microbial complexity, barrier function, and
the mucosal immune responses to
ensure intestinal homeostasis.
- Vitamin A, infection, and immune
function.
- The effect of zinc supplementation on
plasma C-reactive protein concentrations:
A systematic review and meta-analysis of
randomized controlled trials.
- Extra Dose of Vitamin C Based on a Daily
Supplementation Shortens the Common
Cold: A Meta-Analysis of 9 Randomized
Controlled Trials