O sistema imunológico passa por algumas alterações
adversas durante o envelhecimento, estas alterações
implicam na suscetibilidade do organismo a doenças
infecciosas. Existem alguns nutrientes que são bem documentados por seus papéis na melhora do sistema imunológico, são eles: o zinco, as vitaminas E, D e C e o selênio.
A suplementação destes nutrientes, parece ser benéfica ao
organismo humano por suas funções antioxidantes,
regulatórias e anti-inflamatórias, sendo essenciais para
regulação da resposta imune.
A vitamina C é um antioxidante muito conhecido. Por ser
antioxidante, ela inibe a peroxidação dos fosfolipídios de
membranas, atua como eliminadora de radicais livres e
também é necessária para a síntese de vários hormônios e
neurotransmissores. Em seres humanos, a vitamina C reduz a
duração dos sintomas do resfriado comum, mesmo que seu
efeito não seja claro. A suplementação de vitamina C melhora
a função do sistema imunológico humano, como atividades
antimicrobianas e de células natural killers (NK), proliferação de
linfócitos, quimiotaxia e hipersensibilidade tardia.
A suplementação de zinco também tem o potencial de
melhorar a imunidade. Em idosos, com baixa concentração
sérica de zinco, foram investigados os efeitos da suplementação por 3 meses.3
Os autores do trabalho concluíram que a
suplementação de zinco em idosos e seu consequente
aumento sérico, foram associados ao aprimoramento da
função das células T. Um outro trabalho investigou os efeitos
da suplementação oral de zinco sobre a intensidade da fadiga
e a qualidade de vida de pacientes durante a quimioterapia
para neoplasia colorretal. Foi constatado que a suplementação com zinco preveniu a fadiga e preservou a qualidade de
vida dos participantes.4
Outros autores avaliaram os efeitos
da suplementação de zinco no controle glicêmico, parâmetros cardiometabólicos e antropométricos e a progressão da
doença em pré-diabetes. A suplementação com zinco
reduziu a resistência à glicose no sangue e à insulina, melhorando a função das células β. Além disso, a suplementação
reduziu a progressão para o diabetes e teve efeitos benéficos
no colesterol total e no LDL colesterol.
Já a vitamina D, além de sua conhecida função no metabolismo ósseo, possui papel na mediação de processos
inflamatórios e tem efeito imunomodulador em várias
células do sistema imunológico.6
Dados crescentes sugerem que concentrações séricas mais elevadas de vitamina D
são vantajosas para a saúde.7
Uma revisão sistemática
avaliou o efeito geral da suplementação de vitamina D sobre
o risco de infecção aguda do trato respiratório. A suplementação de vitamina D reduziu o risco de infecção aguda do
trato respiratório entre todos os participantes. Na análise de
subgrupos, foram observados efeitos protetores naqueles
que receberam vitamina D diariamente ou semanalmente.
Os autores sugerem que a suplementação de vitamina D é
segura e protege contra a infecção aguda do trato respiratório em geral. Pacientes que eram muito deficientes em
vitamina D e aqueles que não receberam as doses em bolus
tiveram o maior benefício.8
A terapia direcionada à sinalização da vitamina D pode fornecer novas abordagens para
doenças infecciosas e inflamatórias, afetando as funções
imunes inatas e adaptativas.
A vitamina E é considerada um potente antioxidante
lipossolúvel, encontrada em maior concentração nas células
imunológicas em comparação com outras células do sangue
- as células imunes são particularmente enriquecidas em
vitamina E contribuindo para seu alto teor de ácidos graxos
poliinsaturados. Por esta razão, a vitamina E é um dos
nutrientes mais eficazes conhecidos para modular a função
imunológica. Foi demonstrado que a deficiência de vitamina
E prejudica as funções normais do sistema imunológico em
animais e humanos. A suplementação de vitamina E acima
das recomendações melhora a função do sistema imunológico e reduz o risco de infecção, principalmente em indivíduos mais velhos. A vitamina E também parece modular a
função das células T, podendo impactar diretamente na
integridade da membrana das células T, na transdução de
sinal e na divisão celular, e também indiretamente, afetando
mediadores inflamatórios gerados a partir de outras células
imunes. A modulação da função imune pela vitamina E afeta
a suscetibilidade do organismo a doenças infecciosas, como
infecções respiratórias, além de doenças alérgicas, como a
asma.9 10 11 Outras funções não antioxidantes da vitamina E
também são apresentadas, como seus efeitos anti-inflamatórios, papel na prevenção de doenças cardiovasculares e
câncer, bem como suas funções protetoras contra doenças
neurodegenerativas.
O selênio é um micronutriente essencial que desempenha
um papel crucial no desenvolvimento e em uma ampla
variedade de processos fisiológicos, incluindo respostas
imunológicas. O sistema imunológico depende da ingestão
adequada de selênio na dieta. O selênio tem papel primordial
na regulação das funções das células imunes e a desregulação desses processos pode levar à inflamação ou doenças
relacionadas ao sistema imunológico.15 Assim, o status de
selênio pode afetar a função das células da imunidade
adaptativa e inata. O selênio favorece a proliferação e a
diferenciação de linfócitos T CD4, células T auxiliares e células
NK, apoiando assim, a resposta imune celular aguda.16 17 18
Uma meta-análise de estudos controlados avaliou os efeitos
antioxidantes da suplementação de selênio. Os achados
mostram que a suplementação de selênio pode reduzir o
estresse oxidativo, aumentando os níveis de fatores cruciais
para a redução do estresse oxidativo.
O própolis é um produto natural resultante da mistura de
secreções de abelhas com exsudatos botânicos.
É rico em flavonóides e derivados do ácido cinâmico,
propriedades terapêuticas que justificam sua aplicação
em terapias contra câncer,20 inflamação e doenças
metabólicas.21 Algumas evidências sugerem que os
extratos de própolis têm efeitos terapêuticos na obesidade, controlando a adipogênese, na secreção de
adipocina, na ingestão alimentar e no gasto energético.
Estudos em modelos animais e celulares também
indicaram que o própolis modula o estresse oxidativo e a
inflamação do tecido adiposo, todos contribuindo para a
resistência à insulina ou defeitos na secreção de insulina.
Consequentemente, o tratamento com própolis pode
reduzir complicações diabéticas, como nefropatia e
retinopatia.22 Outros estudos ainda citam efeitos
antioxidantes, antiinflamatórias, antimicrobianos,
antiparasitários e citotóxicos de extratos de própolis.
O Cronoliv Imune CONTÉM 0,75 mg DE ATIVO DO
EXTRATO DE PRÓPOLIS identificado como compostos fenólicos na tabela de informação nutricional.
Recomenda-se a ingestão de 1
(uma) cápsula ao dia, para adultos acima de 19 anos
ARMAZENAMENTO: Conservar ao abrigo da luz, umidade
e calor excessivo e com embalagem fechada, inclusive
após aberto. Não consumir este produto caso o lacre de
segurança esteja violado.
ESTE PRODUTO NÃO É UM MEDICAMENTO.
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CONSUMO INDICADA NA EMBALAGEM.
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GESTANTES, LACTANTES E CRIANÇAS.
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≥ 19 ANOS.
Ácido Ascórbico (Vitamina C), Extrato de Própolis, Acetato de DL-alfa-tocoferol (Vitamina E), Óxido de Zinco (Zinco), Selenito de Sódio (Selênio) e Veículo (Óleo de Soja); Vitamina D - Colecalciferol. Cápsula: Água Purificada, Geleificante (Gelatina), Umectante (INS 422) e Corantes (INS 171, INS 131, INS 104 e INS 129). NÃO CONTÉM GLÚTEN. ALÉRGICOS: CONTÉM DERIVADOS DE SOJA. NÃO CONTÉM LACTOSE.
1. Role of vitamins D, E and C in immunity
and inflammation.
2. Vitamin C and Heart Health: A Review
Based on Findings from Epidemiologic
Studies.
3. Effect of Zinc Supplementation on
Serum Zinc Concentration and T Cell
Proliferation in Nursing Home Elderly: A
Randomized, Double-Blind, Placebo-Con- trolled Trial.
4. Effects of Zinc Supplementation on
Fatigue and Quality of Life in Patients with
Colorectal Cancer.
5. Zinc Supplementation in Prediabetes: A
Randomized Double-Blind Placebo-Con- trolled Clinical Trial.
6. Vitamin D and Immune Function.
7. Vitamin D Effects on Bone and Muscle.
8. Vitamin D Supplementation to Prevent
Acute Respiratory Tract Infections:
Systematic Review and Meta-Analysis of
Individual Participant Data.
9. Regulatory role of vitamin E in the
immune system and inflammation.
10. Nutritional modulation of age-related
changes in the immune system and risk of
infection.
11. Vitamin E is beneficial for the immune
system in the elderly.
12. Vitamin E - Occurrence, Biosynthesis
by Plants and Functions in Human
Nutrition .
13. Vitamin E status and immune function.
14. Vitamin E and immunity.
15. Selenium, Selenoproteins, and
Immunity.
16. Dietary selenium in adjuvant therapy of
viral and bacterial infections.
17. Selenium in the environment,
metabolism and involvement in body
functions.
18. The role of selenium in inflammation
and immunity: from molecular
mechanisms to therapeutic opportunities.
19. Effect of Selenium Supplementation
on Antioxidant Markers: A Systematic
Review and Meta-Analysis of Randomized
Controlled Trials.
20. Antiproliferative Activity of Chemically
Characterized Propolis from Turkey and Its
Mechanisms of Action.
21. Biological properties of propolis
extracts: Something new from an ancient
product.
22. Effects of Propolis Extract and
Propolis-Derived Compounds on Obesity
and Diabetes: Knowledge from Cellular
and Animal Models.
23. Antioxidant, antimicrobial, antiparasitic,
and cytotoxic properties of various
Brazilian propolis extracts.
*- Role of vitamins D, E and C in immunity
and inflammation
- Vitamin D and Immune Function.
- Regulatory role of vitamin E in the
immune system and inflammation
- Effect of Selenium Supplementation on
Antioxidant Markers: A Systematic Review
and Meta-Analysis of Randomized
Controlled Trials.
- The role of selenium in inflammation and
immunity: from molecular mechanisms to
therapeutic opportunities.
- Vitamin A and vitamin D regulate the
microbial complexity, barrier function, and
the mucosal immune responses to ensure
intestinal homeostasis.
- Vitamin A, infection, and immune
function.
- The effect of zinc supplementation on
plasma C-reactive protein concentrations:
A systematic review and meta-analysis of
randomized controlled trials.
- Extra Dose of Vitamin C Based on a Daily
Supplementation Shortens the Common
Cold: A Meta-Analysis of 9 Randomized
Controlled Trials.