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A luteína e a zeaxantina pertencem ao grupo dos carotenóides. São antioxidantes e pigmentos, amplamente presentes na natureza. A luteína é o principal antioxidante presente nas membranas oculares - retina e mácula - por esta razão, é utilizada notadamente no tratamento da degeneração macular relacionada à idade e pode melhorar ou prevenir a degeneração ocular. A zeaxantina é uma substância responsável pela cor de peixes, aves, flores e alimentos, é conhecida como um dos carotenóides mais importantes e comuns, possuindo múltiplos efeitos terapêuticos, como forte comportamento antioxidante, além de efeitos anti-inflamatórios. A literatura mostra que a zeaxantina atenua os problemas oculares e suprime o estresse oxidativo nos tecidos da retina.1 E ainda existem estudos relacionando efeito benéfico no uso da zeaxantina na ansiedade, depressão, neuroinflamação e sintomas causados por hiperglicemia.

Alguns trabalhos que descrevem o uso destes carotenóides como seguro.3,4 Uma meta-análise avaliou os efeitos da luteína e zeaxantina na densidade óptica do pigmento macular em pacientes com degeneração macular relacionada à idade e indivíduos saudáveis. O trabalho revelou que a suplementação melhorou a densidade óptica do pigmento macular nos pacientes com degeneração já instalada.3 Outro estudo avaliou o efeito das duas substâncias na função cognitiva em adultos (18 a 30 anos). Os autores sugerem que níveis mais altos de luteína e zeaxantina no soro e no sistema nervoso central estão relacionados à melhora da função cognitiva.5 A suplementação de luteína e zeaxantina parece também beneficiar a função neurocognitiva ao melhorar a perfusão cerebral em idosos que as receberam pelo período de um ano. Interações significativas durante a intervenção foram observadas no córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo e no córtex cingulado anterior.

Uma meta-análise avaliou a relação entre a concentração de luteína e zeaxantina no sangue e o risco de catarata relacionada à idade. Os resultados sugerem que luteína e zeaxantina no sangue estão significativamente associadas a uma diminuição no risco de catarata.

Somadas aos benefícios da luteína e zeaxantina, as funções antioxidades das vitaminas C e E, conferem ao uso do produto, benefícios no combate ao envelhecimento celular e funções do organismo humano. Antioxidantes são moléculas que atrasam ou inibem a oxidação das células. Um trabalho avaliou o efeito da administração de vitamina C nas concentrações de glicose, HbA1c e insulina. Houve uma maior redução nas concentrações de glicose em pacientes com diabetes, idosos e com suplementação mais prolongada. Os autores concluem que intervenções personalizadas com vitamina C podem representar uma estratégia futura viável para aumentar os benefícios e a eficácia das condutas.